Após confirmar o seu regresso à competição, Ricardo "fox" Pacheco fez uma retrospectiva das últimas decisões na sua carreira.

Em setembro de 2018, o jogador português decidiu abandonar o cenário internacional e o projeto dos Tempo Storm, onde competia desde 2015, para apostar numa equipa portuguesa junto de Christopher "MUTiRiS" Fernandes e Ricardo "rmn" Oliveira, na Giants Gaming.

No fim de 2019, a equipa que chegou à BLAST Pro Series: Madrid queria remover fox do alinhamento, que, posteriormente, levou à criação da SAW, com Renato "stadodo" Gonçalves e Tiago "JUST" Moura. Ricardo Pacheco admite que após esta separação recebeu um convite para jogar numa equipa internacional, mas não aceitou.

"Eu tive uma oportunidade, depois de sair da equipa do mUt, para jogar outra vez no estrangeiro." confidenciou Ricardo Pacheco. 

A decisão final de fox foi permanecer nos Giants, porque achava que "havia nível em Portugal" e justificava a aposta, mesmo quando, económicamente, não era mais favorável para o próprio. "Foi a pior decisão, se calhar, da minha carreira.", concluiu o sniper português.

Com 35 anos, Ricardo Pacheco diz que ainda se sente fresco para jogar, mas não coloca de parte, que no futuro, possa assumir uma posição mais secúndaria. "Coach eu descarto, sinceramente. Nem tenho perfil para isso." Ainda assim, analista é uma função que agrada ao português. "Analista, talvez. São muitos a jogar CS, o jogo para mim já é automático." Com mais de duas décadas de carreira, o olho de Ricardo Pacheco já está treinado para reconhecer padrões e tendências, de acordo com o próprio.

No último RTP Arena Respawn do ano, Hélder "coachi" Sancho e fox debateram os problemas do cenário português de CS:GO.

Fotografia OFFSET Esports