A suspensão de Jay "sinatraa" Won está a acabar, e o seu regresso ao VALORANT competitivo rodeado de polémica.

Em março de 2021, sinatraa foi acusado pela ex-namorada Cleo Hernandez de abuso sexual e comportamentos tóxicos. Daí resultou uma suspensão temporária enquanto os Sentinels e a Riot conduziam a sua investigação. A investigação dos Sentinels não deu resultado público, enquanto que a falta de cooperação de sinatraa com a Riot levou-o a uma suspensão de seis meses.

Essa suspensão findou em 10 de setembro de 2021, tendo começado a 10 de março do mesmo ano, mas o jogador tem-se mantido fora do cenário competitivo. Uma investigação foi também aberta com as autoridades competentes, entretanto parada aquando do fim da suspensão de sinatraa pelo bem da saúde mental de Hernandez.


No dia 12 de abril, sinatraa voltou a endereçar rumores sobre o seu retorno ao cenário competitivo do FPS da Riot, revelando que ia começar trials na semana que se avizinha. Os Sentinels, cuja equipa tem sido avistada sem Jared "zombz" Gitlin, voltaram a lançar conteúdo com o jogador. Apesar de ser a sua falta de cooperação que levou sinatraa a ser suspenso, o jogador colocou um tweet a dizer que já teria passado um ano "desde que fui afastado do cenário competitivo".

Várias figuras relevantes dentro da comunidade de VALORANT, algumas delas mulheres, mostraram-se descontentes com a calorosa receção a sinatraa — em parte pela comunidade geral, em parte por jogadores e streamers profissionais — levando a que o jogador tentasse "clarificar os factos" sobre a sua situação no dia 14 de abril.


Nessa lista de factos, sinatraa reconheceu que a sua relação com Hernandez não foi boa mas recusou quaisquer alegações de abuso sexual. Ao mesmo tempo o jogador disse que houve uma investigação que não encontrou provas conclusivas de um crime, apesar de não deixar óbvio a qual das três investigações se refere. Finalmente, revelou que a Riot confirmou por escrito em janeiro que o jogador poderia voltar a competir.

sinatraa mais tarde revelou a confirmação em questão, mesmo sem ter completo treino "obrigatório". Não demorou até que saísse um comunicado de John Needham, presidente de esports da Riot, a revelar informações precisamente contrárias. O ex-jogador dos Sentinels terá, na verdade, de completar três etapas de treino, e só então poderá voltar a jogar competitivamente.

A Riot abriu ainda uma investigação interna com os indíviduos envolvidos que informaram sinatraa da sua eligibilidade para voltar a competir. A empresa estará também a rever as suas políticas e procedimentos para garantir que algo semelhante não volta a acontecer.