Uma das maiores responsáveis pelas competições do circuito de CS:GO anunciou, esta semana, o relatório de contas relativo a 2022.
A BLAST, organizadora do último Major, terminou 2022 com um prejuízo na casa dos 11 milhões de euros, mesmo tendo aumentado as receitas de 2021.
O CS:GO, naturalmente, é um dos pilares financeiros da empresa. O acordo fechado entre a BLAST e Abu Dhabi, relativo à capital dos Emirados Árabes Unidos receber a BLAST Premier World Final de 2022 a 2024, traduziu-se num aumento exponencial das receitas. Em 2022, os maiores gastos da entidade são relativos a vendas (29 milhões de euros) e funcionários (8 milhões de euros). O valor despendido nestes dois fatores foi ainda maior em comparação ao ano transato (2021), com destaque para a vertente das vendas que registou uma subida de 12 milhões de euros. Contudo, em receitas, a BLAST contabilizou 32 milhões de euros, um aumento significativo em relação ao relatório anterior (14 milhões de euros).
O relatório lançado pela empresa, traz expectativas para 2023 e, na ótica da BLAST, haverá ainda mais perdas. Os valores rondarão entre 4 a 6 milhões de euros, números mais baixos daqueles que foram apresentados esta semana. Em investimentos, a empresa conta arrecadar 22 milhões de euros, divididos entre empréstimos e capital social.
Ainda assim, a BLAST confirma a capacidade para continuar a desempenhar funções por largos anos: “Na avaliação da administração podemos ver que a BLAST tem liquidez suficiente para continuar as operações em 2023 e por mais anos”, afirmou a empresa, que espera ver os seus números crescerem com a ligação forte a três modalidades do mundo dos eSports – Counter-Strike, Fortnite e Rainbow Six.