O dinamarquês Phillip "Lucky" Ewald chegou ao topo do cenário competitivo de Counter-Strike: Global Offensive no último mês de agosto, quando foi contratado pela Astralis para assumir o lugar deixado vago pela saída de Nicolai "dev1ce" Reedtz. No entanto, o jovem de 19 anos ainda não conseguiu corresponder às altas expectativas em torno da sua contratação e o próprio reconhece as dificuldades em encontrar a melhor forma.

"Tem sido uma experiência divertida, se é que se pode dizer assim", começou por afirmar o antigo jogador da Tricked, em entrevista à Pley. "Têm acontecido muitas coisas. Acho que, nos meus primeiros três meses de Astralis, joguei com três rosters diferentes devido ao nosso roster de seis elementos e a trocar jogadores e joguei em dois papéis diferentes. Ainda não encontrei a minha forma. É difícil encontrá-la numa nova equipa, especialmente quando se chega a este nível", acrescentou o jovem AWPer.

"Se a equipa joga e tudo não está em sintonia, é difícil conseguires que o teu jogo esteja. Quando conseguirmos que a nossa própria performance coletiva esteja bem, também me vão ver jogar melhor", continuou o jogador, que nos últimos seis meses apresenta um rating de 0.96, de acordo com a HLTV.

Lucky foi depois questionado sobre se a pressão da primeira experiência a jogar ao mais alto nível tem o seu papel na menor performance a nível individual e a resposta, de certa forma, surpreende: "Penso que não teve uma total influência no meu jogo. Às vezes, talvez até mais fora do jogo, pode ser difícil. Já não sou tão presente nas redes sociais como era".

"Quando se fala de Astralis, toda a gente sabe quem são e têm uma opinião sobre isso. Às vezes, pode ser um pouco stressante ouvi-las a todas. Toda a gente tem uma opinião e gostam de partilhá-la com o mundo. Algumas opiniões devem ser guardadas para si mesmos. Fico bem sem ver toda a gente opinar sobre mim e a equipa", concluiu.

Podem ver a entrevista completa no vídeo abaixo:

Fotografia: ESL