O processo aberto pela Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolscente (Anced) contra algumas produtoras de jogos, foi aceite pelo Ministério Público brasileiro.
O foco deste processo é o sistema de "lootboxes", onde a Associação alega que este sistema é um "jogo de azar" disfarçado. Entre as empresas visadas estão a VALVe, Riot, Garena, Electronic Arts, entre outras.

Caixas de CS:GO podem ser suspensas no Brasil. (Imagem:VALVe)
Ao todo a Anced pede 19,5 mil milhões de reais, cerca de 3 mil milhões de euros, em indemnizações e ainda a suspensão de todos os produtos que tenham este sistema. O Brasil segue a tendência de outros países, em eliminar este tipo de produtos, como por exemplo, a Bélgica.
O sistema judicial português ainda não tomou uma posição perante este tipo de produtos. No entanto, em 2018, a vice presidente do Turismo de Portugal assinou uma declaração conjunta com outros países europeus contra "gambling" e "lootboxes".